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Bienal de Arte Digital apresenta instalação artística ‘Livelyyy’ a partir do dia 14

Um painel monumental que mescla arte gráfica, realidade aumentada e experiência de videogame. E, para desvendá-lo, será necessário um smartphone. Assim é “Livelyyy” – uma criação do artista francês Guillaumit, acompanhada e produzida por Electroni[k] e coproduzida pela própria na Bienal.  Pela primeira vez no Rio de Janeiro, depois de passar por São Luis, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, a instalação estará disponível ao público a partir da quarta-feira, 14 de dezembro até 22 de janeiro na Bienal de Arte Digital, no Oi Futuro, no Flamengo. A vinda da obra ao país é uma iniciativa da Aliança Francesa Rio de Janeiro e da Embaixada da França no Brasil com o apoio do Institut Français. O patrocínio da Bienal de Arte Digital é da Oi, com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A correalização é do Oi Futuro. A entrada é gratuita.

Livelyyy é uma obra imaginada por seu criador como uma exposição plural sobre a relação entre os seres vivos. Trata-se de um painel monumental que mescla arte gráfica, realidade aumentada e experiência de videogame. A interatividade entre a obra e os espectadores se dá através de um jogo em realidade aumentada, que os leva a um universo 3D abundante, povoado por uma multiplicidade de espécies interdependentes, entre animais, insetos, organismos vivos e micróbios. Os smartphones dos visitantes funcionam como microscópio, que revela o invisível e mostrará a riqueza desse ecossistema.

O autor, Guillaumit, é designer gráfico, ilustrador e diretor de filmes de animação. É reconhecido pelo uso de formas geométricas, cores vibrantes e personagens bem-humorados, que contam histórias entre o pungente e o ridículo. Já trabalhou em diversos projetos para empresas como a Sony e instituições como o Centro Pompidou. Atua na dupla multimídia Gangpol & Mit e no grupo infantil Carton Park. Suas imagens já foram exibidas em cidades como Paris, Londres, Tóquio, Barcelona, Holanda e Berlim.

A obra é uma criação de Guillaumit, acompanhada e produzida por Electroni[k], em coprodução com Amiens Métropole le Safran (Festival Digital Safra), o Théâtre de l’Éclat (Festival Noob) e com o apoio da Embaixada da França em Singapura e o Conselho Nacional de Arte de Singapura (Voilah! & Artsin your Neighbourhood), do Tétris (Festival Exhibit) e do Instituto Francês de Tóquio (Festival Digital Choc).

A BIENAL DE ARTE DIGITAL

A humanidade vem refletindo sobre modos de vida e formas de continuar existindo, projetando futuros a partir da ancestralidade, criando possibilidades de resistência e adaptação. Com isso em mente e sob o tema “Condições de Existência”, a Bienal de Arte Digital retorna – após um hiato de 4 anos devido à pandemia da Covid-19 – com obras de mais de 60 artistas nacionais e estrangeiros

Até 22 de janeiro de 2023, o Oi Futuro recebe instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas relacionadas ao tema desta edição. Até o final do evento, outras atividades como simpósios, performances, oficinas e exibição de filmes integram a programação. 

As obras dos mais de 60 artistas ocuparão os quatro andares do centro cultural, um número bem maior do que da edição passada, incluídos também os 16 bolsistas do Comunidade UX, projeto da Bienal realizado em janeiro último que reuniu talentos das periferias. Entre consagrados e iniciantes estão artistas do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Chile.

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