Coluna

Natália Coelho transforma admiração por designer baiano em projeto para A Casacor

A admiração da arquiteta Natália Coelho por um dos mais promissores designers de mobiliário do país, se concretizou em homenagem no projeto a Casa de Aristeu Pires. A identidade da arquiteta é total com o trabalho do baiano, principalmente pela resistência e a atemporalidade de seus móveis, que prezam o conforto e a ergonomia. A partir de 19 de julho, o público da CASACOR BAHIA 2023 verá que o mobiliário autoral se conecta de verdade com a casa projetada por Natália Coelho, conhecida pela sua arquitetura afetiva e por ter um gosto particular por casas de família. Com a Casa de Aristeu, a mostra baiana também celebra os 20 anos de sucesso do designer nascido em Campo Formoso, no Sertão da Bahia.

A simbiose entre o Corpo & Morada, tema da mostra, tem uma relação direta com a arquitetura afetiva proposta por Natália. A Casa de Aristeu será um dos destaques da CASACOR, de 19 de julho e 10 setembro, na Alameda dos Sombreiros, no Caminho das Árvores. A mostra conta com os patrocinadores Deca, Tinta Oficial Coral, Carro Oficial Audi, Banco Oficial BRB e com os fornecedores Agc, Artenele, Norvidro e Parâmetro Modular.

“A minha inspiração vem da própria história Aristeu, nascido em Campo Formoso, no sertão da Bahia. Ele vem de uma terra com muitos elementos que remetem a seca do sertão e o verde da Esmeralda e traz na memória recordações da infância, como os pedaços de cristais no chão da fazenda do avô após a lapidação das pedras”, referências que Natália representa de forma descontraída na bancada verde do ambiente.

O sisal no varal, outra forte recordação na memória do designer, também estará na decoração da casa, no início verde até secar com seu cheiro bem característico. O sisal também está nos porta-retratos antigos de memórias da infância de Aristeu.

No ambiente, Natália fez questão de focar na sala de estar, cenário dos badalados jantares oferecidos pelo designer, e no seu espaço de estudo, cercado de livros. A vegetação, como os cactos e suculentas, a arquiteta foi buscar no Sertão. As plantas compõem o ambiente com a cor de barro do piso, referência a terra batida do Sertão, mesclado de porcelanato e cortiça em formato de desenhos.

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