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Cachoeira recebe a 11ª edição do Flica

Dos dias 26 a 29 de outubro, todos os caminhos levam os amantes do livro e da leitura para a cidade de Cachoeira, para a 11ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento que é conhecido mundialmente como um espaço de produção, difusão e fomento do campo literário, reunirá personagens que marcam o segmento, nas mais diferentes regiões do planeta.

A Flica 2023 é realizada pela Fundação Hansen Bahia (FHB) em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, conta com a parceria da TV ALBA, da Prefeitura de Cachoeira, tem como livraria oficial a LDM, a CNA é a Internet oficial da FLICA e patrocínio ACELEN, Teiú, Bahiagás, Governo do Estado da Bahia, Caixa e Governo Federal.

Com o tema ‘”Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia”, a Flica é que um dos maiores e mais renomados eventos literários e apresenta uma grade diversa, protagonizada por autores da literatura nacional e internacional, que promete agradar adultos e crianças. A proposta é assegurar a presença de todos os públicos, a partir de diferentes espaços: Tenda Paraguaçu – localizada próximo ao Rio Paraguaçu e abriga os principais nomes do evento; Geração Flica – este espaço fica na Estação Ferroviária e visa fomentar a leitura para o público jovem (14 a 24 anos) e a Fliquinha – com programação e decoração exclusiva para o público infantil, que vai ficar localizada no auditório da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (CAHL/UFRB).

A Flica 2023 também assegura espaços conhecidos como a Casa do Governo, na Fundação Hansen Bahia; as Casas das Editoras Baianas, na Tenda Principal e as Feiras de livros, das Mulheres Negra, de Artesanato e da Economia Criativa. Além disso, também está inaugurando novos produtos que demarcam a diversidade de conteúdo na Festa: a Flica Audiovisual – realizada no Cine Theatro e em parceria com a TV ALBA; Academia Cruzalmense de Letras e Academia Maçonica de Letras e Artes com mesas de debates e lançamento de publicações; a Casa do Patrimônio – espaço que reunirá conteúdos referentes ao Patrimônio Material e Imaterial (Casa do IPHAN).

Também terá a Casa Preta Hub – espaço que apoiará os artistas locais a produzir conteúdo para o digital, fotográfico e de som, além do espaço de coworking para co-criar e desenvolver os negócios locais; o Espaço Dannemann – com atividades de extensão, pela primeira vez, na cidade de São Félix; a Casa da Irmandade Nossa Senhora da Ajuda – contará com a exposição dos acervos e publicações que marcaram a trajetória da editora Solisluna; a Santa Casa Cultural – espaço dedicado a lançamentos de livros, poesias, artes, apresentação do Projeto Instituto e Memorial Santa Casa Cultura Viva, Saraus, dentre outras novidades.
O evento é totalmente gratuito e contará também com fanfarras de escolas públicas, grupos musicais, exposições, teatro, poesia, dentre outras ações. A proposta é promover reflexões que mesclam a literatura da Bahia com as mais diversas manifestações culturais e populares. A Flica também é importante por movimentar a economia da região, principalmente no setor de serviços, o que acaba criando empregos temporários. O evento gera um aumento no fluxo turístico em mais de 200% durante a sua realização e impulsiona os setores de alimentação, comércio e hospedagem. A ocupação atinge os 100% dos leitos, além das hospedagens em imóveis residências alugados, não apenas em Cachoeira, mais em cidades próximas como São Félix, Santo Amaro e Maragogipe.

PROGRAMAÇÃO – Um dos destaques da Flica deste ano é um reforço no debate das questões sobre diversidade racial, pautado pela importância dos povos originários e descendentes de africanos nas lutas pela independência do Brasil na Bahia. Com isto, estão garantidas as atividades como debates, apresentações e intervenções artísticas, encontros literários, lançamentos de livros, sessões de espetáculos, contação de histórias, apresentações literárias, exibição de conteúdos audiovisuais e apresentações de filarmônicas.
Entre os destaques da programação, estão as presenças confirmadas da cubana Teresa Cárdena, dos jornalistas Emiliano José, Jean Willys e Ricardo Ishmael, das doutoras Feibriss Cassilhas e Leda Maria Martins, do compositor Tiganá Santana, dos escritores Deko Lipe e Estevão Ribeiro, da doutora Mille Caroline Rodrigues Fernandes ‘Maykesi, do poeta Eliane Marques e do ilustrador Yaguarê Yamã. Também estão confirmadas as presenças da escritora de ficção e tradutora, Marilene Felinto, que além de atuar como jornalista, é colunista da publicação digital Gama; Luciany Aparecida, que também é autora do livro de poemas Macala, da peça Joanna Mina. Também está confirmada nesta 11ª edição da Flica, Elisa Larkin Nascimento, mestre em Direito e Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova York; Auritha Tabajara, escritora, cordelista e contadora de histórias indígenas.

O evento também apresenta Cleidiana Ramos, jornalista e doutora em antropologia; a poeta, relações-públicas e produtora cultural, Adriele do Carmo; Yacunã Tuxá, ativista indígena, LGBTQIAPN+, artista visual, ilustradora e escritora; Eliane Potiguara, a primeira mulher indígena a receber o título de Doutora Honoris Causa no Brasil, além de grandes nomes de autores, palestrantes, intelectuais e apreciadores da literatura brasileira e internacional. A programação completa está disponível no site https://flica.com.br/ .
CURADORIA – A curadoria da Flica é formada por Mírian Sumica, Luciana Brito, Jocivaldo dos Anjos e Clara Amorim (Duca). Nesta edição, a curadoria artística está sendo realizada por André Reis e a curadoria dos Autores Baianos pela professora Dyane Brito. A Coordenação Geral é de Jomar Lima (CALI – Cachoeira Literária) e a Coordenação Executiva é com Vanessa Dantas (Fundação Hansen Bahia).

Serviço
Flica 2023
Onde: Cachoeira – BA.
Quando: 26 a 29 de outubro de 2023

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