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Apae Salvador pede ajuda para não parar de ajudar

A Apae Salvador segue empenhando esforços para manter a sua robusta rede de atendimento. Mesmo diante da pandemia da Covid-19, tendo perdido 50% da sua receita devido à suspensão de serviços de saúde prestados de forma remunerada e registrado uma queda nas doações, a associação continua mantendo alguns atendimentos prioritários e investindo no teleatendimento, sobretudo na área pedagógica, de assistência social e reabilitação. Além disso, a Apae Salvador busca recursos para manter a sua estrutura, os empregos dos seus colaboradores e garantir a alimentação de pelo menos 700 famílias em situação de risco.

“Estamos constantemente sendo desafiados. Desenvolvemos um trabalho que não pode parar e que tem custos elevados”, afirma Tiago Abelardo, coordenador de Captação da Apae Salvador. Para manter toda essa estrutura, que permite assistir famílias não só de pessoas com Síndrome de Down e deficiência intelectual e múltipla, como também com doenças raras, a entidade conta, mais do que nunca, com doações. “Trabalhamos diuturnamente para sensibilizar a sociedade e empresas que possam ajudar a Apae Salvador, para continuarmos a assistir a maior parte dessas famílias”, completa Abelardo. A Apae Salvador acaba de ganhar um parceiro de peso, a rede de supermercados RedeMix, que doará toneladas de alimentos para famílias assistidas pela entidade.

Vaquinha virtual e cestas básicas

Desde o dia 14 de abril, a Apae Salvador iniciou a distribuição de cestas básicas arrecadadas por meio de lives e campanhas realizadas nas redes sociais por artistas como Cláudia Leite, doações espontâneas e grupos de ajuda. A meta mensal é de atender 700 famílias. No primeiro mês, foram arrecadadas 570 cestas, ficando uma lacuna de 130, além da próxima meta mensal. A Apae Salvador também lançou uma campanha colaborativa na plataforma digital Vakinha Virtual ( http://vaka.me/1027230 ) para arrecadar recursos e fazer frente à perda de receitas.

A Vaquinha Virtual pretende arrecadar pelo menos R$ 100 mil, permitindo a continuidade das ações da entidade, como o atendimento online e presencial – quando necessário, amparo alimentar a famílias vulneráveis de assistidos pela Apae e a manutenção do emprego de cerca de 500 profissionais. A entidade realiza 37 mil atendimentos por mês, além da manutenção de programas sociais e educacionais, e o Teste do Pezinho em todo o estado da Bahia. Um outro investimento necessário nesse momento de distanciamento social seria em estrutura tecnológica para potencializar o teleatendimento.

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