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49º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê acontece no próximo domingo (10)

Tradição do bloco afro Ilê Aiyê há 48 anos consecutivos, a grande final do Festival de Música Negra (FMN) está prestes a acontecer no próximo domingo (10), a partir das 15h, na Senzala do Barro Preto, Curuzu. Das mais de 110 canções inscritas nesta edição, 17 delas foram selecionadas como finalistas pelo júri e serão apresentadas ao público durante o evento, que conta com apresentações das finalistas e show da anfitriã Band’Aiyê e convidados. A entrada custa 1kg de alimento não perecível, em prol da campanha Bahia sem Fome. O 49º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê tem apoio cultural do ITS, Rádio Educadora, TVE, Pelô da Bahia, Secretaria de Cultura e Governo do Estado da Bahia.

As composições que chegaram à etapa final – oito da Categoria Tema e nove da Categoria Poesia – concorrem aos três primeiros lugares de cada categoria, passando a integrar o repertório do bloco. Quem acompanhou as edições anteriores, sabe que muitas das canções hoje cantadas pelo Ilê Aiyê nos seus shows são oriundas desse festival. Para esquentar os tambores, a Band’Aiyê levanta o astral com clássicos antes de começar a chamar os concorrentes. Os três vencedores serão premiados, respectivamente, com os valores de R$ 7 mil, R$ 6.500 e R$ 6 mil na categoria Tema; e com R$ 6.500, R$ 6 mil e R$ 5.500 na categoria Poesia. Além disso, todos também receberão o Troféu Pássaro Preto e duas fantasias do Ilê Aiyê para desfilar no bloco no próximo Carnaval.

“O Festival se constitui numa importante atividade artístico-cultural no processo de contar e cantar a história de reinos, países, personalidades, fatos, e da cultura e religiosidade africana e afro-brasileira, quase sempre invisibilizadas nas nossas escolas e em nossa memória. A mesma pesquisa que produzimos com o tema de cada Carnaval é utilizada nas escolas Mãe Hilda e Band’erê durante o ano letivo”, realça um dos coordenadores do Festival de Música Negra, Sandro Teles.

O tema escolhido pelo Ilê Aiyê em 2024 é “Vovô e Popó”, com as bençãos de Mãe Hilda Jitolu. A invenção do Bloco Afro. Ah se não fosse o Ilê”. Assim, o Ilê celebra os 50 anos do bloco, saudando seus líderes fundadores, Mãe Hilda Jitolu, e todos os blocos afro, tanto na Bahia quanto em todo o Brasil.

AS 17 FINALISTAS

 

CATEGORIA POESIA

Frente Liberal Feminina, de Ellen Pires e Misinho Corujito

Batuquegê do Ilê, de Cosme Silva, Thesco e Tadeu

Etnia Ilê, de Sérgio Baleiro e Edson Prodígio

O Imortal da Cidade, de André Lima e Josiel Teixeira

Gratidão, de Julinho Magaiver e Rosselini Leite

Febre de Desejo, de Nem Tatuagem

Ilê Mar de Felicidade, de Jose Carlos Cabelo

Mulher de Axé, de Edson Xuxu e Ademário

Ilê Tatuado no Peito, de Fabio Esquivel e Bruno Leão

CATEGORIA TEMA

Alafiou Panteiras Negras, de Edson Pródigio E Sergio Baleiro

Sou Mandinga Sou Dendê, de Dude Santiago

Ah Se Não Fosse O Ilê, de Fábio Esquivel E Bruno Leão

A Era De Ouro Do Ilê, de Joia Santos

Grito Da Vitória, de Cosme Silva E Júnior Bahia

Matriarca, de Marco Poca Olho

Ilê Bodas De Ouro, de Jucka Maneiro, Roberto Cruz Sandoval Melodia

Ori Bom, de Paulo Sales, Meg Star E Correa

SERVIÇO

49º Festival de Música Negra do Ilê Aiyê

Quando: Domingo (10/12)

Local: Senzala do Barro Preto – Curuzu

Horário: 15h

Ingresso: 1kg de alimento não perecível

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