Coluna

Tertuliana Lustosa lança trilogia em homenagem ao mês da Visibilidade Trans

A escritora, cantora e compositora da banda ‘A Travestis’ – grupo de pagode voltado para questões da comunidade LGBTQIA+ – Tertuliana Lustosa, tem o Dia Nacional da Visibilidade Trans – 29 de janeiro – como data de lançamento da trilogia de livros intituladas “Manifesto traveco-terrorista e outros ensaios”, “Playboi” e “Morte e vida sertransneja e outros poemas”. O evento, que será gratuito e aberto ao público, está previsto para começar a partir das 16h, no Espaço Preta Misturada – Porto da Barra.

“Esse evento representa a realização do meu mais antigo sonho de ser escritora. Para mim, faz todo sentido que esse lançamento seja no dia da visibilidade trans quando eu vou poder tornar visível um lado pelo qual venho me dedicando há muito tempo mas que nem todo mundo conhece”, declara Tertuliana.

Um dos destaques dos lançamentos está o livro “Manifesto traveco-terrorista e outros ensaios” que são artigos e ensaios acadêmicos da graduação da cantora em História da Arte na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A obra “Playboi” começou a ser escrita quando Lustosa tinha apenas 12 anos. O projeto foi inspirado na romancista Clarice Lispector.

“O meu maior sonho nessa época era um dia ter uma obra de peso para entrar na academia brasileira de letras. Esse romance tem duas partes: uma escrita depois da transição e outra numa pegada mais experimental que eu comecei a escrever aos 12 anos que mudou completamente depois que transacionei. Encontrei os arquivos de 2012 e decidi publicar em duas partes esse registro do texto do passado confrontado com uma perspectiva mais atual que é a primeira parte do livro”, explica.

O título “Morte e vida Sertransneja e outros poemas” publicação do formato escrita e narrada reúne poesias autorais que tem referências na literatura de cordel e contemporânea. O audiobook “Morte e Vida Sertransneja” está disponível nas plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal e Resso). “Nesse ano e nesse momento, essa obra representa o mais genuíno que eu pude oferecer que é minha poesia. Sempre amei poesia e isso me levou a compor e depois a cantar”, declara.

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