Coluna

Surfista Gabriel Leal volta à Bahia após temporada de três meses no Havaí

Em meio ao maior desafio de sua vida até o momento, o surfista baiano Gabriel Leal, de 15 anos, partiu no início de janeiro, sozinho, para encarar as ondas do arquipélago havaiano, nos EUA.

Após dois meses o atleta retorna à da Praia do Forte (Mata de São João) mais experiente, maduro e com muita história para contar na bagagem.“Confesso que no começo fiquei muito nervoso na minha primeira viagem sozinho. Não sabia muito o que ia fazer nem como fazer”, revela o garoto.

“Coisas como pegar a bike e ir para o North Shore, onde fica Pipeline, por exemplo, eram completamente desconhecidas. Mas foi tudo se encaixando aos poucos”, conta. Pipeline é uma das ondas mais cobiçadas e perigosas do arquipélago, que fica a cerca de 2 horas de pedalada de Haleiwa, onde o surfista estava hospedado.

Sobre as ondas, Gabriel explica que se fartou. Disse que não tem como escolher a onda preferida, pois há muitos “picos extraordinárias” por todo canto. “Gostei muito de surfar aqui em Haleiwa, no Backdoor de Pipeline, em Sunset, fora os secrets (ondas poucos surfadas). Foram experiências de outro mundo nessa minha segunda temporada no Havaí”, empolga-se.

 

Na companhia do ídolo – Nos primeiros dias de Havaí, mesmo sem a família, Gabriel não pode reclamar de solidão. Entre muitos amigos e ídolos com quem se relacionou nos três meses, conviveu com nada mais, nada menos, que o campeão mundial e olímpico Ítalo Ferreira, ex-companheiro da equipe Billabong.

 

“Acompanhei a sua rotina e ele é muito monstro e foco 100%. É gente boa pra caramba, gosta muito de brincadeiras, mas é muito focado e determinado. Já era minha inspiração e agora é mais ainda”, confessa.

 

De volta às competições – Após retorno da melhor viagem da sua vida, segundo ele, Gabriel Leal volta o foco para algumas competições locais e regionais. Ele também já se prepara para mais uma temporada na Indonésia com a família, provavelmente de maio a setembro.

 

No ano passado ele ficou em 6º lugar no ranking baiano nas categorias profissional e no sub-16 e em 4º na sub-18, mesmo sem participar de algumas provas devido às viagens. Sobretudo pela temporada de 5 meses na Indonésia com os pais, Alexandre e Gerusa, e a irmã Júlia, de 9 anos.

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