Coluna

Procedimento não invasivo ajuda na produção de proteína na pele

Reduzir os impactos da passagem do tempo sobre a pele ou buscar intervenções estéticas que auxiliem no bem-estar pessoal vem, ao longo dos anos, sendo um caminho cada vez mais comum entre os brasileiros. Entre os principais efeitos do envelhecimento está a redução do colágeno – que representa 70% de toda a proteína da pele e estima-se a média de perda de 1% dela por ano. O colágeno é responsável pela formação adequada da estrutura de órgãos e tecidos, por manter a elasticidade e estrutura da pele, e atua também no cabelo, músculos, unhas e articulações.

Nos consultórios, tratamentos que ajudam a driblar os efeitos negativos da redução da proteína no organismo, como flacidez, rugas e linhas finas, estão entre os mais procurados. O bioestimulador de colágeno figura entre as opções para quem busca mudanças sutis, naturais e pouco invasivas. Tratam-se de substâncias capazes de induzir uma resposta inflamatória controlada no organismo, fazendo a quimiotaxia – uma espécie de recrutamento de células que auxiliam na produção do colágeno. Henrique Cysneiros é dentista e atua em seu consultório com diferentes tipos de bioestimuladores. Ele conta que as demandas são diferentes e cada bioestimulador pode atuar para um tipo diferente de queixa: “O tratamento é feito a partir da análise da pele de cada paciente, verificando a gravidade da flacidez, a profundidade das rugas, a falta de uniformidade da pele, a presença de poros dilatados, cicatrizes de acne”.

Entre os principais bioestimuladores estão Hidroxiapatita de Cálcio, Ácido Poli-L-láctico (PLLA), Ácido Poli D-L-láctico (PDLLA) – o mais novo -, fios de polidioxanona (PDO) e Policaprolactona (PCL). A durabilidade do efeito pode chegar até dois anos, a depender do bioestimulador. O público feminino é, de um modo geral, o que mais procura o consultório, conta Henrique. Mas os homens também têm aderido ao tratamento, com a demanda do autocuidado da imagem, sobretudo para os ambientes corporativos e aparição nas redes sociais.

Tratamentos menos invasivos como tendência de mercado
Apesar do Brasil ser um país marcado por mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos por ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a procura de tratamentos menos invasivos – como os bioestimuladores de colágeno – pode se consolidar como uma tendência no mercado, acredita Cysneiros. “Cada vez mais a ideia do exagero e do fazer para ser notado tem dado espaço para intervenções minimalistas, mantendo as características individuais de cada pessoa”, conclui.

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