Coluna

Artista Ed Ribeiro participa de exposição em Minas Gerais

Reconhecido nacional e internacionalmente como o ‘Pintor dos Orixás’, o artista plástico baiano Ed Ribeiro, realizará a exposição ‘Conecte-se com o Sagrado’, no 1º Encontro Regional Afromineiridades, em Minas Gerais. Com realização do Coletivo Arerê, o evento acontece entre os dias 5 e 20 de maio, na Casa de Cultura Gabriela Mendonça, em Conselheiro Lafaiete, com entrada gratuita.

O evento tem como objetivo fomentar a visibilidade sobre a ancestralidade dos grupos culturais de raízes afro e disseminar a cultura do Candomblé através da arte e rodas de conversa.

O artista, que recentemente realizou a exposição ‘Conecte-se com o Sagrado’ no Rio de Janeiro, conta sobre a alegria do convite para estar em Minas Gerais e levar a sua arte e conhecimento para diversos locais do Brasil. “É importante eu fazer a minha parte em levar o Candomblé para os 4 cantos do Brasil, e aos poucos a gente vai diminuindo essa intolerância, essa rejeição que existe com a religião e a cultura afro-brasileira.”

Eva do Arerê, responsável pelo encontro, fala sobre a importância da transmissão do conhecimento da ancestralidade e a alegria em ter Ed participando desse evento.  “É um trabalho que eu já tenho na cidade desde de 2013, falando sobre a intolerância religiosa e o racismo. A ideia é transmitir o conhecimento sobre o passado, sobre o que é a nossa história, nossa ancestralidade. Esse encontro vem marcar uma nova realidade aqui nesta minha luta de mostrar a beleza e a sensibilidade. Eu estou maravilhada e muito emocionada de ter o Ed aqui apresentando suas obras divinas, que venha com todas as forças e energias a uma grande transformação na realidade da sociedade Lafaietense”, conta.

No dia 6, sábado, o artista também participa de uma roda de conversa no local, contando sobre sua trajetória e necessidade de valorização do Candomblé e o seu papel em transmitir essa mensagem. “Vamos ter um momento de troca com uma roda de conversa. Estou muito feliz em fazer essa exposição em função do trabalho social que mãe Eva realiza, da divulgação e dignificação da cultura afro-brasileira, que é o Candomblé. Eu digo que eu não escolhi a pintura, eu fui escolhido para pintar e fazer esse papel em relação ao Candomblé e a cultura”, comemora Ed Ribeiro.

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