Coluna

André That Hora mistura os ritmos do Trap o do Rock em seu novo disco

Na terça-feira (27), o cantor e compositor André That Hora lança seu EP Trap Rock (2023) nas principais plataformas digitais. Natural de Salvador e integrante do primeiro coletivo de Trap no Brasil (BTB Music), o músico de 30 anos apresenta seu segundo trabalho solo com seis faixas autorais, cinco delas inéditas. Gravado pela Mpn Records e com clipe dirigido por Caio Nanine, o EP contou com participações de Raonir Braz na produção e também na composição das obras.

As canções trazem a nostalgia dos anos 2000 da era do hardcore e emocore, em letras que tratam da superação de relacionamentos tóxicos e as complexidades de gostar, amar ou ser apaixonado por alguém. Na mesma data, está previsto o lançamento do videoclipe da música Te Liguei.

“Quero trazer neste trabalho algo que foi muito marcante na minha adolescência, o pop punk, emocore, hardcore e numetal, com a linguagem do que sei fazer que é o trap”, revela André That Hora.

De acordo com o músico, o disco também busca preencher uma lacuna de artistas negros no cenário do rock nacional e rechaçar todo tipo de preconceito entre os gêneros musicais. “Eu percebi que no Brasil não tem um rockstar preto, apenas referências no samba e na MPB como o Seu Jorge ou o Itamar Assumpção. A gente não tem um Jimi Hendrix ou um Lenny Kravitz brasileiro, o que me causa uma certa indignação”, reflete o artista.

Com as batidas do Trap, o conceito do disco busca atrair todas as pessoas que passam por começos e términos de relacionamento, quem ama, sofre ou supera uma relação afetiva. Além do single Special, lançando em 2021, o disco conta com as canções Te liguei, Nós dois, Erros e acertos, Folhas caem e Combo de Vodka.

“As letras refletem sobre todos os jovens que pensam que seu mundo acabou, após a partida de alguém, e para todos aqueles que acham que seu mundo começa por conhecer alguém”, revela o artista.

“Meu alvo são os que amam, os que sofrem e os que superam também. Quero que as pessoas saibam que todos passam por isso e tudo bem. Também já passei e espero que as pessoas se sintam representadas e acolhidas com essas músicas”, completa.

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