A Feira Literária Internacional de Cachoeira (FLICA 2025) começou com a mesa “Ler é Massa”, que reuniu Russo Passapusso e Rita Batista. Sob a tenda Paraguaçu, os artistas da palavra compartilharam memórias e reflexões sobre como a literatura “também mora no corpo”.
A conversa, mediada pelo professor Marielson Carvalho, uniu as trajetórias de Russo e Rita em um diálogo sobre “afetos e resistência”. Russo Passapusso narrou como a perda do pai e um acidente inspiraram o verso da canção “Flor de Plástico”, que veio “como se a música já existisse”.
Rita Batista destacou a música como caminho para o conhecimento. Ela lembrou que aprendeu a história da África com os blocos afro, “contando coisas que não estavam nos livros nem nas aulas de história”. A jornalista ressaltou a importância de mulheres negras em espaços midiáticos, reforçando que a palavra se tornou seu “escudo”.
A 13ª edição da FLICA tem patrocínio do Governo do Estado, Bahiagás, Caixa e Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural. O evento é contemplado pelo Projeto Bahia Literária e conta com apoio da EMBASA.





