Inspirada na série documental “Vinagre de Maçã” da Netflix, que expõe os riscos da desinformação em saúde, a oncologista Renata Cangussu, atuante na Bahia, faz um alerta crucial sobre os perigos de pacientes com câncer abandonarem tratamentos médicos comprovados em favor de terapias alternativas sem base científica. A produção da Netflix, baseada em casos reais, revela como influenciadores e falsos especialistas persuadiram indivíduos a trocarem cuidados médicos por métodos “naturais”, frequentemente com resultados trágicos.
Em Salvador, a médica oncologista Dra. Renata Cangussu, que integra o corpo clínico da Rede D’Or e atende no Hospital Aliança, vem atuando ativamente na conscientização de pacientes sobre os limites e os riscos dos chamados tratamentos “alternativos” e defende a oncologia integrativa – abordagem que alia recursos complementares à medicina convencional com um direcionamento ético e eficaz para oferecer mais qualidade de vida ao paciente oncológico, sem jamais abrir mão da ciência. O tema tem provocado debates em todo o mundo, inclusive entre especialistas brasileiros que reforçam a importância da oncologia integrativa como caminho seguro e responsável.
“Tratamentos alternativos que substituem a oncologia baseada em evidência são perigosos e, muitas vezes, fatais. A oncologia integrativa, por outro lado, trabalha em conjunto com o tratamento tradicional, ajudando a reduzir efeitos colaterais, melhorar a imunidade e cuidar do bem-estar físico e emocional do paciente”, afirma a médica.
Dra. Renata destaca ainda que episódios como os retratados na série da Netflix refletem uma realidade que ainda precisa ser enfrentada com informação de qualidade. “É urgente que os pacientes e suas famílias tenham acesso a conteúdos confiáveis. O câncer é uma doença séria e multifatorial. A promessa de curas milagrosas, além de falsa, desvia o paciente de um tratamento que pode ser realmente eficaz”, alerta.
A série “Vinagre de Maçã” esteve entre as produções documentais mais assistidas da Netflix no último trimestre e se tornou símbolo de um debate necessário: o impacto das fake news na saúde pública.
Profissionais como Dra. Renata têm reforçado a importância do acompanhamento médico contínuo, da checagem de fontes e da integração segura entre ciência e cuidado humano.

