‘Filho de Boi’, do diretor Haroldo Borges, chegou ontem (1º) aos circuitos comerciais de cinemas no Brasil, depois de ter sua ‘world première’ no Festival de Busan (Coreia do Sul), um dos maiores festivais do continente asiático. Ele passou também por festivais como o FICG – Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México), onde recebeu o Prêmio ‘Film4Climate’ de pós-produção, e o Festival de Málaga (Espanha), onde recebeu o ‘Prêmio do Público’.
Após percorrer os festivais, o longa estreia em Aracaju (Cinema Vitória), Belo Horizonte (Minas Tênis Clube e Una Belas Artes), Brasília (Cine Cultura Liberty Mall), Curitiba (Cine Passeio), Fortaleza (Cinema do Dragão), Maceió (Cinesystem Parque Shopping), Manaus (Casarão de Ideias), Palmas (Cine Cultura), Recife (Cinema da Fundação Porto), Rio de Janeiro (Cinesystem Botafogo), São Paulo (Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Pomeia e Espaço Augusta).
Na Bahia, onde foi gravado, estará em cartaz em Salvador (Cinépolis Norte Shopping, Cine Glauber Rocha, Saladearte Cinema do Museu, Saladearte CineMAM e UCI Oriente Shopping da Bahia) e Lauro de Freitas (Cinépolis Parque Shopping). Antes de chegar aos cinemas, o longa já foi exibido no Brasil em festivais na Bahia, São Paulo e Minas Gerais. ‘Filho de Boi’, em sua produção, tem o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura e Fundação Cultural do Estado.
“Filho de Boi é um filme sobre raízes, que lança luz sobre as relações no sertão, esse território que normalmente é reconhecido como um lugar de fuga. Mas ficar, às vezes, exige mais coragem do que partir”, diz Haroldo Borges.
Além de levar as paisagens do interior da Bahia para a tela, o longa também buscou incorporar representantes da comunidade local ao elenco e à equipe. O protagonista, João Pedro Dias, é de Juazeiro e foi escolhido após um processo de seleção que envolveu 1.500 crianças de escolas públicas na zona rural do sertão baiano. O elenco também traz nomes como Luiz Carlos Vasconcelos (de Marighella, Carandiru, Abril Despedaçado), Jonas Laborda (do documentário Jonas e o Circo sem Lona) e Vinicius Bustani, (das peças Uma Leitura dos Búzios e Criança Viada), além de vários palhaços de pequenos circos itinerantes da Bahia.
O projeto foi realizado pelo coletivo Plano 3 Filmes, formado por Haroldo Borges, Ernesto Molinero, Paula Gomes e Marcos Bautista, mesma equipe criadora de ‘Jonas e o Circo sem Lona’ e de ‘Saudade fez Morada aqui Dentro’, que chegará aos cinemas no próximo mês de setembro.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. A lei Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.