Sensibilidade, nostalgia e paixão são sentimentos retratados nas obras de Sérgio Amorim, em homenagem ao antigo Centro Histórico. Nascido em Itaberaba, portal da Chapada Diamantina, o artista plástico apresenta uma maturidade repleta de significados e sensações experienciadas diante das suas raízes e aprendizados individuais.
Sua vivência na cidade de Salvador na década de 90, quando morou na região do centro histórico, despertou o seu olhar para a beleza das águas que banham a cidade e para os costumes do povo baiano que labutam, vivem e tiram o sustento da Baia de Todos os Santos. O encanto foi instantâneo!
O casario histórico com sua série de casarões e sobrados, na parte superior da muralha que protegia o centro histórico de Salvador, todos inspirados na arquitetura barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena foi um deleite para seus olhos de artista.
Sérgio Amorim observou e se inspirou também no vai e vem lânguido e pitoresco dos saveiros, leves, charmosos e econômicos movidos pela força dos ventos, guiados pela sabedoria e técnica dos saveiristas, singrando o mar e aportando na rampa do mercado com mercadorias diversas das cidades do recôncavo baiano desde a época do Brasil Colônia: farinha de mandioca bem torradinha, beiju, docinhos de banana na palha seca, frutas de época dentre outras delícias.
Essa sensível inspiração é apresentada na exposição Águas de Salvador e da Baía de Todos os Santos, retratadas em 22 obras com pinturas de alto contraste, contraposição de cores e técnicas de pintura a óleo com espátula, exposta no Palacete das Artes (R. da Graça, 284 – Graça), a mostra Águas de Salvador e da Baía de Todos os Santos revela obras inéditas e autorais, permitindo ao visitante uma viagem nostálgica por uma história de força, valentia, dom e superação.
Para mais informações sobre Sérgio Amorim, acesse a página sergioamorim.com.br, ou entre em contato através do e-mail sergioamorimartes@gmail.com ou Instagram @sergioamorimartes.