Coluna

Jéssica Barbosa é indicada a prêmio de melhor atriz no Festival do Rio pelo longa ‘O Pai da Rita – o Filme’

Após receber a indicação de melhor atriz no Festival do Rio pelo longa-metragem “O Pai da Rita – o Filme”, Jéssica Barbosa se prepara para a estreia da temporada de “Em Busca de Judith”. O espetáculo, que aborda a crueldade do sistema manicomial e o silenciamento feminino, será exibido no Itaú Cultural, nos dias 5 a 15 de maio de 2022. Os ingressos são gratuitos e podem ser reservados direto pelo site da instituição.

Idealizado por Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes, a peça resgata uma história familiar importante para a atriz. Até os 32 anos, a artista acreditava que a sua avó paterna, Judith, havia morrido em um acidente de carro. No entanto, a matriarca foi internada compulsoriamente por seu marido em um hospital psiquiátrico, aos 28 anos. Ela passou 13 anos na instituição, até sua morte, aos 42. Ao descobrir esse fato, Jéssica busca  por meio da peça descortinar essa história.

Jéssica Barbosa

Baiana de Feira de Santana, a atriz Jéssica Barbosa tornou-se conhecida do grande público com o filme “Besouro”, de João Daniel Tikhomiroff, que lhe rendeu o prêmio de atriz revelação no Festival De Cinema Negro, em 2009. Selecionado para o Festival de Berlim, o filme conta a história do lendário capoeirista Besouro Mangangá. Recentemente, foi indicada como melhor atriz no Festival do Rio (2021) pelo “O Pai da Rita – o Filme”, longa-metragem de Joel Zito Araujo, em cartaz a partir de maio.

Na TV, participou da última novela de Manoel Carlos na Rede Globo, “Em família”, no papel de Neidinha, melhor amiga de Helena, interpretada por Bruna Marquezine. Aguarda o lançamento do novo longa dirigido por Jorge Furtado, com roteiro dele e de Guel Arraes, “Vai dar nada!”.

No teatro, fez uma temporada de sucesso em abril de 2022, em São Paulo, com o espetáculo “Chega de Saudade!”, de Pedro Kosovski e com direção de Marco André Nunes, em parceria com a Aquela Cia. Como atriz, também esteve nos espetáculos “Orfeu”, musical de Vinícius de Moraes e Tom Jobim com direção de Aderbal Freire Filho, “Canto em Cena Com Virgínia Rosa” e “Na Casa da Tia Ciata”, ambas com regência de Solange Assumpção e Sheila Carvalho, “Nordeste Místico” com direção de Juracy de Oliveira e “Mar de Ressaca” com direção de Marco André Nunes.

Dirigiu o curta-metragem “Cicatriz” e “(Re)trato”. É realizadora dos encontros “Interfaces: arte e saúde mental” no Youtube.com/canaljessicabarbosa e foi artista residente no Museu Bispo do Rosário de 2018 a 2021.

É técnica em teatro pela Escola Martins Pena, licenciada em dança pela Faculdade Angel Vianna e formada em canto popular com Glória Calvente e Gabriela Geluda. Atualmente, é mestranda em dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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