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Grupo Botequim realiza baile de Carnaval no Santo Antônio Além do Carmo

O grupo Botequim vai levar a alegria da folia momesca para o Pátio da Igreja do Santo Antônio no próximo sábado (26), às 17h, com um grande encontro regado a marchinhas de Carnaval e clássicos do samba. A abertura da festa será animada por DJ Guerreiro, que assume o som de 17h às 19h, e a noite ainda conta com a participação da cantora e compositora Juliana Ribeiro. Os músicos do grupo convocam o público para que use sua criatividade e capriche nas fantasias. Ingressos à venda no Sympla.

Reduto de desfiles de fanfarras e bloquinhos alternativos marcados pela originalidade e irreverência, o Santo Antônio Além do Carmo já virou um dos destinos do Carnaval de Salvador. O baile de Carnaval do Grupo Botequim é um convite para que as pessoas matem a saudade da festa no bairro, apreciem o pôr do sol com vista para a Baía de Todos os Santos e depois entrem na festa para suar a camisa.

O repertório promete colocar todo mundo para dançar, com marchinhas de Carnaval, marchas rancho, frevos e sambas enredo. Canções como Mamãe eu quero, Você Pensa que Cachaça é Água (marchinhas), Atrás do Trio Elétrico (frevo), Lá Vem Portela e Bahia de Todos os Deuses (sambas enredo) irão reproduzir a ambiência do Carnaval tradicional, com todo o charme de um grande baile onde predomina o clima de brincadeira e descontração.

“Esse encontro vai ser muito importante para vivenciarmos o sentimento do Carnaval. É grande a nossa vontade de estar junto com nosso público, fazendo essa comemoração. A nossa roda de samba de janeiro foi cancelada, pois entendemos que o momento da pandemia estava crítico, mas agora vamos voltar com todos os cuidados e temos certeza que vai ser uma noite linda”, comenta o músico Roberto Ribeiro, um dos fundadores do Botequim.

A convidada da noite é uma amiga e parceira do grupo, a cantora, compositora e historiadora baiana Juliana Ribeiro, que lançou recentemente o álbum “Preta Brasileira”. Ela participa do baile com sua belíssima voz e canções escolhidas a dedo. Vale lembrar que, no Carnaval de 2020, a artista realizou o projeto De Chiquinha a Moraes – A história cantada dos Carnavais, ao lado de Peu Meurray e Morotó Slim, pelo qual reviveram grandes clássicos carnavalescos.

“Participar de um baile de Carnaval é mexer com a nossa memória, da infância, de outros Carnavais, dos bailes de clubes, e as marchas, por sua vez, estão sempre associadas a uma fantasia até porque as próprias marchinhas sempre foram uma forma, lá trás, de falar de certos temas que eram tabus na sociedade, e a música era o lugar de libertação naqueles dias de festa. Então, esse encontro com o Botequim não deixa de ser também uma catarse coletiva, quando iremos fazer essas canções que todo mundo canta junto, sempre com essa associação da alegria e da fantasia”, comenta Juliana.

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