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Curta-metragem Parquinho representa a Bahia em Festivais de Cinema

O curta-metragem Parquinho está entre os selecionados da Mostra Internacional Audiovisual da décima edição do Curta O Gênero, ação idealizada e realizada pela Fábrica de Imagens, com ações que integram cultura, comunicação, incidência política e a produção e difusão de conhecimento por meio de atividades artísticas, socioeducativas e sociopolíticas.

O filme será exibido dentro da programação da mostra no mês de agosto, mas antes, em 10 de julho, o curta-metragem baiano participa do 1º Festival Samburá e Cultura do Mar que acontece entre os dias 8 e 14 de julho, na Praça da Juventude, no distrito do Pecém, distante 50 km de Fortaleza.

Filme de Vânia Lima, com produção da Todos os Cantos Filmes, empresa do Grupo Têm Dendê, Parquinho apresenta o olhar das crianças sobre a pandemia, como elas lidam com as novas dinâmicas das famílias a partir do problema de saúde global e conta a história de Alice uma garota que se vê em confinamento por causa da pandemia e busca artifícios para afastar a saudade da escola, dos amigos, primos, tios e da sua mãe, Clara.

“A ideia inicial de Parquinho era debatermos sobre os encontros de gerações a partir do olhar das crianças. Com a pandemia e a necessidade de distanciamento social para conseguirmos conter o avanço do vírus, bem como essas mudanças na rotina que não passaram sem provocar efeitos nas famílias e nas crianças, entendemos que o projeto podia ir por esse caminho, mostrando a situação sob o olhar da criança”, explica Vânia Lima, diretora do curta.

Intérprete da Clara, mãe da protagonista Alice, a atriz Patrícia Rammos destaca a participação no filme e a personagem: “Clara é uma mulher guerreira que deixa seus filhos para, como enfermeira doula, trazer à vida novas vidas em um momento em que a morte se faz muito presente. Ela é uma mulher que faz tudo isso com muito respeito, atenção e com muito afeto e isso significa muito. E fazer esse filme de forma remota também significa. Eu estava longe da direção, dos colegas de cena, da produção, e ao mesmo tempo perto. Isso só prova que a arte salva e que a gente tem essa capacidade de se reinventar, apesar de tudo”, pontua.

Gravado em Salvador, o filme tem direção de Vânia Lima e foi contemplado pelo Prêmio Conceição Senna de Audiovisual, da Fundação Gregório de Mattos, prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultural, Ministério do Turismo, Governo Federal e foi lançado em 2021. Em maio esteve entre os selecionados para o Festival de Cinema de Arapiraca.

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